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Saturday, January 26, 2008

Teoria propõe uma nova visão do centro da Terra. Há anos que os cientistas sabem que os continentes vagam pela superfície da Terra como icebergs no oceano. Mas o que acontece profundamente abaixo de nossos pés? Uma nova teoria propõe cemitérios de continentes e um ciclo de vida similar ao clima.

Ele dispensa o ritual de encontro japonês. Cartões apresentados com as duas mãos, reverência, chá -não há tempo para tais formalidades. Afinal, tem que explicar a história do planeta, quase cinco bilhões de anos, em apenas uma hora."Oi, sou Shige", diz o pesquisador, acenando com as mãos no ar. Depois, entra em seu escritório no campus do Instituto de Tecnologia de Tóquio, lotado, com pilhas de papel, botas de caminhada, cartazes, amostras de rochas e um sofá com um saco de dormir. Shige é um entusiasta sem rédeas, pioneiro e matemático brilhante.Seu nome completo é Maruyama Shigenori. No Japão, é costume referir-se ao nome de família primeiro. Maruyama é um colecionador apaixonado que reuniu 160.000 minerais e exibiu-os em um museu. Ele também é um dos principais geofísicos do mundo. Seus artigos acadêmicos estão entre os mais citados no campo, e seus trabalhos são encontrados em muitas bibliotecas de referência em geologia.
Ainda assim, apesar de seu amplo reconhecimento, este pesquisador japonês com 50 e muitos anos provoca controvérsias continuamente no mundo acadêmico, com suas hipóteses ousadas. Atualmente, ele está agitando as coisas com uma nova teoria fascinante sobre o ciclo de vida na crosta terrestre.Maruyama está basicamente levando as idéias de Alfred Wegener ao próximo nível. Wegener era um explorador e meteorologista alemão que acreditava em 1912 que os continentes vagavam pela superfície da Terra -uma idéia que foi ridicularizada até por seus colegas de pesquisa mais próximos como "delírio" e de "sonho maravilhoso de um grande poeta". Só nos anos 60 os estudos do fundo do oceano forneceram provas irrefutáveis que o delirante geo-poeta estivera certo o tempo todo.O interior da Terra mergulhado em mistérioHoje, toda criança aprende na escola que os continentes são placas enormes à deriva no manto quente da Terra, como icebergs no oceano. Essa hipótese, entretanto, ainda não conta com uma fundação lógica e convincente. Ninguém foi capaz de explicar a mecânica de fato por trás do movimento e quebra das placas continentais.O interior da Terra continua mergulhado em mistério. Até mesmo a superfície de Marte foi explorada mais extensivamente. Como a perfuração profunda pára depois de um máximo de 12 km, os outros 6.300 km até o centro da Terra continuam inacessíveis. Os pesquisadores acabam fazendo o papel de viajantes de poltrona, que contam uma viagem de Nova York à Patagônia, mas de fato só conhecem o caminho até Nova Jersey.Ainda assim, Maruyama está convencido que compreende o que acontece abaixo de nossos pés: "A deriva continental que observamos na superfície da Terra tem sua contraparte no manto terrestre", explica o professor, gesticulando com os braços para demonstrar o destino dos continentes."Placas velhas e frias são empurradas para o manto da Terra nas margens continentais", explica. "Neste ponto, elas adquirem grande quantidade de ferro. Você pode imaginar algo similar à condensação da água." Pesadas pelo ferro, as placas afundam cada vez mais na rocha quente e derretida, até que atingem o sepulcro do manto da Terra. Ali, a uma profundidade de 2.900 km, elas finalmente param sua decida e acomodam-se em "cemitérios de placas". Este é presumivelmente o limite externo do centro da Terra, onde a temperatura é de 4.000 graus Celsius.Sobem como rolha na águaCheio de entusiasmo, Maruyama continua: "Mas os continentes invertidos não simplesmente descansam em seus cemitérios para sempre". Em vez disso, estão prestes a vivenciar uma súbita ressurreição. O calor e a pressão nas profundidades geram processos químicos que levam as placas a depositar sua carga de elementos pesados. Uma vez liberadas desse peso, tornam-se mais leves que seu entorno, levando-as a subir como rolhas na água. Resultado: acima dos túmulos das placas, no assoalho do manto derretido da Terra, um cogumelo de magma anormalmente quente chamado de pluma do manto progride para a superfície.Eventualmente, o fluxo ascendente de rocha derretida atinge a crosta cristalizada e corta-a como uma solda. Os vulcões se formam, como os da Big Island no Havaí. Maruyama diz que a lava quente vermelha da ilha vulcânica vem diretamente de um cemitério de placa velha a 2.900 km abaixo da superfície, onde os restos de um antigo continente que se quebrou há 750 milhões de anos volta a superfície. Sua teoria postula a incrível história de retorno da rocha antiga das profundezas.De acordo com Maruyama, o principal fator para a química do interior da Terra é o mesmo que determina o clima na superfície: água. As placas que afundam têm água do mar antiga presa em sua estrutura mineral -somente poucas partes por milhão, mas o suficiente para drasticamente modificar as características da rocha.Mesmo quantidades minúsculas de água no antigo assoalho do oceano podem diminuir significativamente seu ponto de derretimento -e isso acelera seu eventual retorno à superfície. A água ajuda a rocha a perder sua carga de ferro pesado, aumentando sua capacidade de boiar.Nada diferente do climaMaruyama compara o ciclo de vida das placas com a circulação de água, que evapora, forma nuvens e volta a chover na terra. "Os pisos oceânicos correspondem mais ou menos às nuvens", diz ele, "e os cemitérios de placas nas profundezas são como corpos de água que são alimentados pela chuva. É aí que o magma sobe para formar novas nuvens novamente."O geofísico então pinta um retrato tridimensional do planeta Terra em que, além dos continentes vagando na superfície, há espaço para uma "tectônica anti-placa" na base do manto terrestre. Uma "anti-crosta" profunda abaixo reflete em certo grau eventos na superfície, com "lagos" e "montanhas" e "rios" de rocha viscosa derretida.Tais teorias podem fundamentalmente mudar nossa compreensão da Terra. "Uma série de livros escolares logo terá que ser revisada ou ao menos suplementada", diz Ulrich Hansen, do Instituto de Geofísica de Münster, Alemanha. "Até agora, o movimento das placas continentais tem sido geralmente descrito como um fenômeno de duas dimensões, mas hoje os especialistas concordam que é alimentado por movimentos de convecção tridimensionais profundos abaixo da superfície."O grupo de pesquisa de Hansen está tentando testar teorias como a de Maruyama em supercomputadores. Os programas demoram até um quarto de ano para cuspirem os resultados. "Maruyama tem duas vantagens chave em sua localização", diz Hansen. "A primeira, o Japão tem os supercomputadores mais rápidos do mundo. Além disso, há um número incrivelmente grande de terremotos e estações de monitoração de terremotos."Os terremotos e o poder de computação são os principais requerimentos para os pesquisadores que tentam juntar as peças para obter uma imagem de raio-X do interior da Terra. O princípio é simples: em um terremoto, as ondas sísmicas correm pelo manto da Terra. Leva um quarto de hora para a onda de choque viajar da Indonésia até a Alemanha. A duração dessa viagem revela muita coisa aos pesquisadores. As ondas ficam mais lentas em regiões quentes e viscosas, como as plumas do manto, e aceleram-se em objetos sólidos ou frios.Forças da natureza -como o terremoto que atingiu Kobe em 1995 e matou quase 5.100 japoneses- são a principal fonte de dados de Maruyama. A nação-ilha fica em cima do cruzamento do Pacifico Ocidental de três enormes placas que se chocam como carros em um acidente na estrada: as placas tectônicas do Pacifico, Austrália e Eurásia. Sob seus pés, ele assume que há um enorme cemitério de placas com os restos do piso do Oceano Pacífico."Novas formas de vida"Muitos detalhes dos cemitérios de placas continuam controversos. Qual a viscosidade da rocha? Quais reações químicas são possíveis? Essas perguntas são particularmente difíceis de resolver devido às temperaturas infernais e à pressão do manto inferior da Terra -condições que não podem ser realisticamente reproduzidas em laboratório.Enquanto os especialistas estão ocupados debatendo tais questões, Maruyama há muito partiu para outra. Está trabalhando em uma fórmula global para um vasto novo campo de estudo que incluiria dezenas de disciplinas colaborando para produzir um retrato geral da Terra.Um novo instituto, chamado Centro da Planetologia da Bio-Terra será inaugurado em 2009, totalmente dedicado a criar um novo conceito de vida no espaço. Terá mais de 200 pesquisadores e um orçamento de mais de US$ 158 milhões (em torno de R$ 300 milhões) por nove anos. E, é claro, Maruyama será o diretor cientifico.Ele tem metas ambiciosas. Por exemplo, quer descobrir se os continentes vão se fundir novamente em 250 milhões de anos para formar um único super-continente; como meteoritos mudam a composição química da Terra; e qual conexão entre a temperatura do planeta e seu campo magnético. "Isso", explica Maruyama, "protege as plantas e animais de serem bombardeados com radiação cósmica, o que por sua vez influencia o índice de mutações e o desenvolvimento de novas formas de vida."Enquanto conecta os pontos entre a astronomia e as ciências da vida, surge uma imagem ampla que engloba planetas inteiros, que agora parecem super-organismos vivos.Ele acredita que a expansão do estudo das ciências da vida até o centro de nosso mundo e as profundezas do espaço ajudará a encontrar parentes distantes de nossa própria Terra -planetas que poderão também sustentar a vida.

Monday, January 14, 2008

Folha de São Paulo Área protegida em SP vai restringir pesca de arrasto
Decretos devem proibir uso de rede em duplas de barcos ao longo do litoral
AFRA BALAZINA
O Estado de São Paulo deve proibir a pesca de arrasto de parelha (uso de rede presa a dois barcos) perto da costa. Em três decretos que devem ser assinados pelo governador José Serra (PSDB), em 8 de junho, o governo passa a considerar a prática predatória e deve mantê-la longe do litoral e das ilhas.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, serão criadas três APAs (Áreas de Proteção Ambiental) marinhas: do litoral norte, do litoral sul e do litoral centro. São as regiões onde a pesca de arrasto de parelha será vetada. Juntas, elas têm 1,1 milhão de hectares.
A Secretaria do Meio Ambiente prevê gastar R$ 2,2 milhões na compra de equipamentos para fazer a fiscalização das APAs. Devem ser adquiridas seis embarcações com dois motores cada, entre outros equipamentos. A licitação será aberta na próxima semana.
No total, 90 policiais ambientais ficarão encarregados da fiscalização. Serão 30 em cada APA. Segundo o secretário estadual Xico Graziano (Meio Ambiente), os decretos darão prerrogativa jurídica ao Estado para fiscalizar. Para ele, hoje há "um vazio de atuação".
Pesca amadora
As APAs são unidades de conservação de uso sustentável - estão em uma categoria não tão restritiva quanto a dos parques. Por isso, segundo a secretaria, provavelmente a pesca amadora e a artesanal serão mantidas, mas isso só será definido após a discussão com as comunidades locais em audiências públicas. A primeira acontece amanhã, em Iguape.
"Nosso foco é a pesca predatória e essa interferência extremamente danosa que a pesca de arrasto está provocando, especialmente no fundo do mar, aos corais", disse Graziano.
De acordo com ele, os barcos que realizam esse tipo de pesca estão cada vez maiores, assim como as redes. "Há redes com dois mil metros."
O porta-voz da Polícia Militar Ambiental, major Milton Nomura, afirma que os policiais encarregados de monitorar o local hoje, em razão da falta de equipamentos, quase só trabalham em terra. "O investimento vai remediar essa deficiência e permitirá que se previna o dano", disse.
Hoje, os policiais possuem oito barcos menores, que não são seguros em alto-mar.
O presidente da Federação dos Pescadores do Estado de São Paulo, Tsuneo Okida, apóia a medida. Ele afirma que os pescadores artesanais usam barcos individuais para pegar, sobretudo, camarões sete-barbas e não serão afetados.
Presença militar
Segundo Graziano, a Marinha apóia o projeto e vai colocar policiais ambientais em suas embarcações maiores.
Os militares são criticados por ambientalistas por utilizarem um trecho da ilha de Alcatrazes como alvo para exercícios de tiros. Segundo Graziano, essas atividades poderão continuar, apesar de a área ter se tornado uma APA. De acordo com ele, o Ministério do Meio Ambiente não se opõe aos exercícios na ilha. "Eu conversei com [o secretário-executivo do Ministério de Meio Ambiente, João Paulo] Capobianco e ele afirmou que há razões fundamentadas para que a atividade continue", disse Graziano.
Segundo o governo, existem 17 espécies de peixes marinhos consideradas ameaçadas de extinção na "lista vermelha" paulista. Além disso, o litoral é importante área de alimentação para espécies de tartarugas.
Folha de São Paulo
DENISE MENCHENT
ripulantes do navio porta-aviões americano ganham repelentes no Rio
No Rio desde segunda-feira, os 5.500 tripulantes do porta-aviões americano CVN-73 USS George Washington receberam uma arma extra para a operação em território brasileiro: um tubo de repelente para cada um.
O navio da maior máquina de guerra do planeta, as forças armadas dos EUA, carrega um arsenal composto por mísseis antiaéreos e de combate marítimo, metralhadoras giratórias controladas por radar capazes de disparar até 3.000 tiros por segundo e uma frota de cerca de 40 aviões de guerra. Tudo inútil diante do mosquito Aedes aegypti.
"Nossos oficiais foram alertados sobre a epidemia. Além de distribuir repelente, recomendamos a eles que usem calças e mangas compridas", disse o tenente-comandante Bill Urban. "Se alguém ficar doente, temos uma equipe médica a bordo que está preparada para atendê-los".
O medo do mosquito, no entanto, não foi suficiente para manter os oficiais longe da cidade. Após duas semanas em alto-mar, aqueles que estavam de folga ontem fizeram fila para tomar a barca que os levaria do local onde o porta-aviões está ancorado até o Píer Mauá, no centro. No trajeto para a embarcação, uma caixa repleta de camisinhas à disposição de quem saía dava indícios de um dos possíveis motivos do entusiasmo.
No píer, um ônibus do Hemorio recebia doações de sangue dos interessados em ajudar no combate à dengue.
No dia 25, o USS George Washington deixará a baía da Guanabara para fazer exercícios com os participantes da Operação Unitas (Brasil e Argentina). A manobra conjunta está na 49ª edição. O porta-aviões, que participou das ações militares americanas no Kosovo e no Iraque, tem 333m de comprimento, 78m de largura e 74m de altura.
Folha de São Paulo Separatistas da Somália resgatam navio árabe
Potências da ONU estudam resolução contra pirataria
Soldados somalis libertaram ontem um navio dos Emirados Árabes Unidos seqüestrado por piratas quando se aproximava na segunda-feira da cidade portuária de Bosasso, levando alimentos e carros. Após breve confronto, as tropas de Puntland -região semi-autônoma no noroeste da Somália- tomaram o controle do cargueiro Al Khaleej e libertaram os 16 tripulantes.
"Prendemos sete piratas. Nós vamos indiciá-los e a pena para pirataria em nosso país é a morte. Eles serão mortos", afirmou Abdullahi Said Samatar, ministro da Segurança da região, que se queixou da falta de apoio internacional ao resgate. Uma das áreas mais estáveis da Somália, país cingido pela guerra civil e sem governo central efetivo, Puntland não é reconhecida como Estado.
Samatar diz ter enviado tropas para resgatar também o pesqueiro espanhol capturado no domingo. Um eventual embate no mar não representará risco para os seqüestrados -os 26 tripulantes já estão em terra e passam bem, segundo o capitão do barco, Amadeo Álvarez.
A Espanha reconhece o governo federal da Somália -que, em meio à guerra civil, tem pouco poder efetivo, e expressou "total apoio à Espanha na busca por uma solução rápida e efetiva do seqüestro". O embaixador do país no Quênia foi enviado a Mogadício para tentar solucionar a crise.
Um dos tripulantes, Mikel Arana, disse por telefone ao pai que os seqüestradores a bordo são dez militares, "muito bem preparados, bem armados e organizados". Arana contou que eles esperam a chegada do líder do grupo para negociar.
A costa da Somália, com passagem estratégica do Mar Vermelho para o Índico, é uma das regiões mais perigosas para a navegação, segundo o Birô Marítimo Internacional, agência da ONU especializada em segurança da Marinha Mercante, que contabilizou 31 casos de pirataria no país em 2007. França, Estados Unidos e Reino Unido discutem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorize os países a combaterem piratas fora de suas fronteiras.
No início do mês, piratas somalis seqüestraram o veleiro Le Ponant, uma embarcação turística de luxo, de bandeira francesa. Após o pagamento de resgate e soltura da tripulação, a Marinha da França prendeu seis criminosos, recuperando parte do dinheiro pago.
Folha de São Paulo
CRISE NO ZIMBÁBUE
Sob pressão, navio chinês com armas pode voltar para casa
Um navio chinês com armas vendidas ao Zimbábue poderá ser obrigado a voltar para casa devido à forte pressão contra a entrega do carregamento ao ditador Robert Mugabe, admitiu Pequim ontem. O navio tentou levar armas, munição e granadas através da África do Sul, mas foi impedido por uma ordem judicial e por protestos.
Grupos de direitos humanos, sindicatos e políticos, incluindo o presidente da Zâmbia, estão unidos para bloquear a entrega. O temor é que Mugabe use as armas para conter civis que protestam contra a demora das autoridades do Zimbábue em divulgar os resultados da eleição presidencial do dia 29 de março. A oposição afirma que ganhou e acusa o ditador, no poder há 28 anos, de golpe e fraude.
Em editorial, o jornal estatal "Herald" sugere hoje que a saída para o Zimbábue é que seja negociado um governo de unidade nacional, sob liderança de Mugabe, para organizar uma eleição completamente nova, descartando os votos atuais.
Folha de São Paulo
EQUADOR
GOVERNO NEGOCIA AVIÕES DA EMBRAER
O Equador começou as negociações com a fabricante brasileira de aviões Embraer para comprar 24 Supertucanos, a fim de reforçar a vigilância da fronteira com a Colômbia. O presidente Rafael Correa anunciou anteontem um plano para fortalecer as Forças Armadas, que inclui a aquisição das aeronaves. "Já foram iniciadas as negociações com a Embraer", disse o comandante da Força Aérea, general Rodrigo Bohórquez.
Jornal do Brasil
Leandro Mazzini
O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, aporta hoje, às 14h, na Câmara. Participa, com oficiais da Marinha e donos de estaleiros, do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Marítima. Idéia de Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), que já teve a adesão de 15 deputados.