Thursday, October 05, 2006
Subdivisões e Geografia
As 27 Unidades da Federação.da federação são agrupadas, para fins estatísticos e, em alguns casos, de orientação da atuação federal, em cinco grandes regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Cada estado, bem como o Distrito Federal, tem seus próprios órgãos executivos (na figura do governador), legislativos (Assembléia Legislativa unicameral) e judiciários (tribunais estaduais).
Apenas aos estados cabe subdividir-se em Municípios, que variam em número, entre 15 (Roraima) e 853 (Minas Gerais). As menores unidades autônomas da Federação dispõem apenas do poder Executivo, exercido pelo prefeito, e Legislativo, sediado na Câmara Municipal. Esta última é uma entidade com uma história secular na Península Ibérica e áreas por ela colonizadas
Abaixo, as unidades federais que compõem cada região e suas capitais:
Região Centro-Oeste
Goiás (GO), Goiânia
Mato Grosso (MT), Cuiabá
Distrito Federal (DF), Brasília
Mato Grosso do Sul (MS), Campo Grande
Região Nordeste
Alagoas (AL), Maceió
Ceará (CE), Fortaleza
Maranhão (MA), São Luís
Paraíba (PB), João Pessoa
Pernambuco (PE), Recife
Piauí (PI), Teresina
Rio Grande do Norte (RN), Natal
Bahia (BA), Salvador
Sergipe (SE), Aracaju
Região Norte
Acre (AC), Rio Branco
Amapá (AP), Macapá
Amazonas (AM), Manaus
Pará (PA), Belém
Rondônia (RO), Porto Velho
Roraima (RR), Boa Vista
Tocantins (TO), Palmas
Região Sudeste
Espírito Santo (ES), Vitória
Minas Gerais (MG), Belo Horizonte
Rio de Janeiro (RJ), Rio de Janeiro
São Paulo (SP), São Paulo
Região Sul
Paraná (PR), Curitiba
Rio Grande do Sul (RS), Porto Alegre
Santa Catarina (SC), Florianópolis
Cidades mais populosas
Nota: em milhões de habitantes
São Paulo - 10,92
Rio de Janeiro - 6,09
Salvador - 2,67
Fortaleza - 2,41
Belo Horizonte - 2,37
Brasília - 2,33
Curitiba - 1,75
Manaus - 1,64
Recife - 1,50
Porto Alegre - 1,42
Belém - 1,40
Guarulhos - 1,25
Goiânia - 1,20
Campinas - 1,04
São Luís - 0,97
Maiores aglomerações urbanas em milhões de habitantes
Região Metropolitana de São Paulo - São Paulo - 20,5
Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - 11,6
Região Metropolitana de Belo Horizonte - Minas Gerais - 5,1
Região Metropolitana do Recife - Pernambuco - 4,2
Região Metropolitana de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - 3,9
Região Metropolitana de Salvador - Bahia - 3,37
Região Metropolitana de Fortaleza - Ceará - 3,35
Região Metropolitana de Curitiba - Paraná - 3,1
Região Metropolitana de Campinas - São Paulo - 2,6
Região Metropolitana de Goiânia - Goiás - 2,0
geografia é diversificada, com paisagens semi-áridas, montanhosas, de planície tropical, subtropical, com climas variando do seco sertão nordestino ao chuvoso clima tropical equatorial, ao frio da região sul, com clima subtropical e geadas freqüentes.
Seu povo é o resultado da miscigenação de diferentes raças e culturas, com influências tanto dos ameríndios, moradores originais do continente, como dos europeus, e dos africanos que foram trazidos como escravos. Além destes, participam também os povos asiáticos, mas de influência mais limitada. A imigração foi incentivada pelo governo no final do século XIX, após a abolição da escravatura, para compor a mão-de-obra que iria trabalhar nas lavouras de café e nas nascentes indústrias. Houve forte fluxo de imigrantes para a região Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis) e para a região Sul (alemães, poloneses, eslavos). Outros surtos imigratórios, causados por fatores externos, trouxeram judeus, japoneses e sul-americanos em geral.
Esta miscigenação é responsável, em parte, pelo fato do Brasil ser reconhecido como um dos países mais abertos e tolerantes às diferenças culturais. Pessoas das mais diferentes origens, raças e credos convivem lado a lado, sem tensões sociais, contribuindo para uma cultura rica e diversificada.
Clima
Em conseqüência de fatores variados, a diversidade climática do território brasileiro é muito grande. Dentre eles, destaca-se a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.
O Brasil apresenta o clima super-úmido com características diversas, tais como o super-úmido quente (equatorial), em trechos da região Norte; super-úmido mesotérmico (subtropical), na Região Sul do Brasil e sul de São Paulo, e super-úmido quente (tropical), numa estreita faixa litorânea de São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, sul da Bahia até Salvador, sul de Sergipe e norte de Alagoas.
O clima úmido, também com várias características: clima úmido quente (equatorial), no Acre, Rondônia, Roraima, norte de Mato Grosso, leste do Amazonas, Pará, Amapá e pequeno trecho a oeste do Maranhão; clima úmido subquente (tropical), em São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, e o clima úmido quente (tropical), no Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, sudoeste e uma estreita faixa do oeste de Minas Gerais, e uma faixa de Sergipe e do litoral de Alagoas à Paraíba.
O clima semi-úmido quente (tropical), corresponde à área sul do Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Maranhão, sudoeste do Piauí, Minas Gerais, uma faixa bem estreita a leste da Bahia, a oeste do Rio Grande do Norte e um trecho da Bahia meridional.
O clima semi-árido, com diversificação quanto à umidade, correspondendo a uma ampla área do clima tropical quente. Assim, tem-se o clima semi-árido brando, no nordeste do Maranhão, Piauí e parte sul da Bahia; o semi-árido mediano, no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e interior da Bahia; o semi-árido forte, ao norte da Bahia e interior da Paraíba, e o semi-árido muito forte, em pequenas porções do interior da Paraíba, de Pernambuco e norte da Bahia.
O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.
São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis). As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica.
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